EFEITOS DO SARS-CoV-2 AO PULMÃO: REVISÃO DE LITERATURA

  • Autor
  • Karolini de Oliveira Carvalho
  • Co-autores
  • Ana Vitória Galera Rodrigues , Laís Gomes , Monica Moreno de Carvalho , Isabel Cristina Vinha Berger Zaparoli
  • Resumo
  • Introdução: O vírus SARS-CoV-2 possui uma estrutura envelopada que tem o material genético RNA e algumas proteínas importantes. O período de incubação do vírus é de 2 a 14 dias, por isso a questão do isolamento de pessoas que tiveram contato com o coronavírus. Existem indivíduos que apresentam febre, tosse, falta de ar, náuseas, diarréia, porém cada organismo reage de uma forma. É preocupante quando a falta de ar está presente, porque inicialmente ela pode ser leve e depois se agravar, tornando-se necessária a intubação. A transmissão pode ocorrer através do espirro, tosse, gotículas de saliva, contato com pessoas e superfícies infectadas e secreções. (SAMPAIO, 2020). Objetivo: O objetivo do trabalho foi realizar uma pesquisa sobre as consequências do COVID-19 para os pulmões com o surgimento do SARS-CoV-2 e suas complicações em artigos científicos, reunindo as principais alterações que a doença causou nos pulmões. Com o intuito de ajudar os profissionais da área da saúde. Métodos: O presente trabalho foi realizado com o auxílio de artigos na base de dados, ULAKE Journal of Medicine, Revista Veja, Youtube. Resultados: De acordo com a literatura os sintomas do coronavírus podem vir a se agravar. Logo, um desses agravamentos é a insuficiência respiratória, pelo fato de o agente infeccioso entrar pelas vias aéreas superiores e se houver alguma brecha na defesa o vírus consegue se multiplicar e migrar para os pulmões, gerando cicatrizes (fibroses). (SPONCHIATO, 2020). Isso acontece porque o COVID-19 desencadeia uma inflamação intensa nos alvéolos, o qual realiza a hematose, ou seja, o novo vírus gera uma exsudação de líquido, rico em células e proteínas plasmáticas, ocorrendo um aumento na permeabilidade entre os capilares e alvéolos que os recobrem, isso faz com que produza uma resposta inflamatória local com a presença de plaquetas, fibrinas e leucócitos-a qual colabora para a geração de membrana hialina e consequente fibrose alveolar. Essa intensa resposta inflamatória aguda nos alvéolos impede a troca gasosa de oxigênio e gás carbônico e leva o paciente a ter sintomas, como: hipoxemia e dispneia. (SIMÃO, et al, p. 42, 2020). Conclusão: Diante dos fatos encontrados sobre as consequências do COVID-19 para os pulmões, podemos concluir que é de extrema importância que as pessoas respeitam o isolamento social, e usem os EPIS necessários, a fim de que esse vírus não venha a se propagar mais.

  • Palavras-chave
  • Infecções por Coronavírus; Insuficiência Respiratória; Pulmão.
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